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FLIV: o festival que inspira famílias a contar e criar suas próprias histórias

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Mais do que um festival, o Fliv se transformou em um convite para que a contação de histórias continue ecoando nos lares, escolas, rodas de amigos, tornando a leitura e a imaginação parte viva do cotidiano
  
Contar histórias não é privilégio apenas de escritores ou artistas que passaram pela 15ª edição do Fliv (Festival Literário de Votuporanga). É um ato humano, simples e poderoso, capaz de unir gerações, despertar emoções e fortalecer vínculos – e qualquer um pode fazer.
 
Mais do que um festival, o Fliv se transformou em um convite para que a contação de histórias continue ecoando nos lares, escolas, rodas de amigos, tornando a leitura e a imaginação parte viva do cotidiano.
 
“Todos nós somos contadores de histórias. As histórias não estão apenas nos livros, mas na nossa própria vida, na história da nossa família, na origem dos nossos nomes, nas nossas experiências diárias. Essa prática de compartilhar as histórias da família é um pilar para a construção da identidade de uma criança. É através dessas narrativas que ela entende de onde veio, quem são seus familiares e, por consequência, quem ela é. Isso cria um senso de pertencimento e uma base sólida de valores, moralidade e afeto”, analisa a contadora de história, Lili Flor. Ela esteve no festival, ao lado de Paulo Pixu, com o espetáculo Dois Viajantes e as Histórias da Mala Amarela, que mesclou contos da tradição oral adaptados para a linguagem e brincadeiras como trava-línguas, parlendas, poesias e canções.
 
Paulo Pixu acredita que a capacidade de contar histórias, de despertar a imaginação e a sensibilidade, é uma característica profundamente humana e a tecnologia, como a inteligência artificial (tema do Fliv deste ano), ela não substitui a essência da criatividade e da conexão humana que a arte de contar histórias proporciona.
 
“Foi excelente que um festival tenha destacando um tema tão relevante. Para dialogar com a inteligência artificial e usá-la para construir um futuro melhor, precisamos de pessoas criativas, sensíveis e com uma imaginação aguçada. A arte e as histórias são o que cultivam essas qualidades em nós, desde a infância. É a nossa humanidade, com toda a sua poética e sensibilidade, que guiará a tecnologia para um caminho positivo. Trazer essa consciência para mais famílias é uma forma poderosa de fortalecer a sociedade a partir de seu núcleo”, comentou.
 
Para a secretária de Cultura e Turismo, Janaina Silva, o FLIV vai ecoar em cada pessoa que passou pelo festival e participou da contação de histórias ou de alguma atividade.
 
“Entre as mais de 600 atividades deste ano, uma das propostas mais especiais é incentivar que cada pessoa se torne também um contador de histórias dentro de sua própria casa. Afinal, todos nós carregamos narrativas, lembranças e experiências que podem ser compartilhadas em rodas familiares, momentos de descanso ou até nas conversas do dia a dia. O ato de sentar junto, de compartilhar um momento, de transmitir memórias e emoções, é um presente inestimável para a relação entre pais e filhos, e amigos. É o que desejamos deixar de legado”, disse.

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