Existir no mundo nunca é no singular. Estamos a todo momento em troca, nos afetando e sendo afetados. Existir é coletivo. Um bate-papo com Lilia Guerra e Zênite Astra sobre as delícias e dissabores de existirmos em conjunto.
Zênite Astra nasceu em 1995 em Ribeirão Preto, no interior paulista, de onde saiu em 2013 para morar em Campinas, cidade em que reside até hoje. É licenciada em Letras pela Unicamp e atua como educadora. Em sua produção artística, explora prosa e poesia, e faz da experimentação com diferentes linguagens uma tentativa de dar conta de realidades plurais. Se interessa por investigar a memória, a resistência e a formação de comunidades nas experiências trans, não binárias e travestis. Em 2019 produziu, de maneira independente, três zines, “os zênis”. No início de 2020, participou como expositora na NHAÍ – Feira de Literatura e Arte Impressa organizada pela Casa 1. No mesmo ano, publicou o conto “o meu nome quer dizer verdade” na revista Uso nº 3, em formato digital.
Lilia Guerra nasceu em São Paulo em 1976. É uma talentosa autora conhecida por obras como “Perifobia”, “Rua do Larguinho” e “Amor Avenida”. Filha, esposa e mãe, Lilia cresceu em uma família de matriarcas negras, onde aprendeu desde cedo o valor do cuidado, que se tornou sua profissão como auxiliar de enfermagem. Atualmente, ela trabalha no Sistema Único de Saúde (SUS) em São Paulo. Em 2022, Lilia lançou “Crônicas para colorir a cidade” e a série “Novelas que escrevi para o rádio” (Vol. 1, 2 e 3). Seu livro mais recente, “O céu para os bastardos”, foi lançado em setembro de 2023. Também em 2023, Lilia foi uma das 61 escritoras selecionadas pelo Prêmio Carolina Maria de Jesus de Literatura Produzida por Mulheres com o livro “Cavaco do Ofício”, ainda não publicado.
realização
apoio
promoção
patrocínio
patrocínio por icms
colaboração
©2024 Fliv – Todos os direitos reservados.